Em novembro passado, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) realizou o leilão 5G das bandas de sinais com as quais as empresas fornecerão serviços. A partir deste mês, as principais empresas de telecomunicação devem disponibilizar a rede nas capitais do país. Tim, Vivo e Claro foram as mais beneficiadas.
Segundo Relatório do Fórum Econômico Mundial de 2020, sobre as transformações causadas pela tecnologia, até o ano de 2035, estima-se que a quinta geração de telefonia tenha gerado 22,3 milhões de empregos. Especialistas prevêm o aumento de profissionais em segurança da informação, dados, IoT (sigla em inglês para “Internet das Coisas”) e inteligência artificial.
A mudança acarretará a ampliação de novos cargos e tecnologias associadas ao processo, assim como exigirá mais qualificação de quem pretende atuar nesse mercado.
Dimensões da tecnologia 5G
É comum que a quinta geração de telefonia seja lembrada pela promessa de rapidez, entretanto, a latência também será alterada substancialmente. A latência é o tempo de resposta entre envio e recebimento de dados.
Cenário brasileiro
A operadora Algar Telecom conseguiu sete lotes que abrangem 87 municípios dos estados MS, MG, SP e GO. As habilidades relacionadas a esse mercado tornam-se cada vez mais necessárias, isso implica alto nível de qualificação. A experiência no ambiente de realidade aumentada, computação em nuvem (cloud computing em inglês) e computação de borda (edge computing) são alguns dos principais nichos nesse mercado.
Segundo Alfredo Freitas, especialista em educação e tecnologia na Ambra University, é possível que a implementação do 5G no país traga cerca de R$ 30 bilhões em investimento para infraestrutura e tecnologia.
Apesar do aval dado pelo Gaispi (Grupo de Acompanhamento da Implatação das Soluções para os Problemas de Interferências) para o processo de implantação da tecnologia de quinta geração, as empresas já contavam com um prazo de carência previsto no edital, em razão de problemas logísticos de importação de produtos necessários para a transmissão do serviço. O presidente do grupo, Moisés Moreira, anunciou em um evento do setor oferecido pela Teletime, que o lockdown na China, a falta de condutores, as restrições aéreas e problemas ligados ao setor aduaneiro impactaram negativamente.
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